quarta-feira, agosto 30, 2006

Perdão

Não raras vezes penso na capacidade que cada um de nós tem em perdoar. Uma traição. Não se esquece, não se deve esquecer, mas temos de ter consciência da nossa capacidade em perdoar. É um dom que todos temos, mas poucos sabem utilizar, é o amor capaz de superar a dor, é dar uma outra oportunidade. E não devia ser dado em vão.

Não raras vezes penso se de facto somos perdoados, quando à minima quezília somos novamente confrontados com a traição. Isso é rancor e fere.

Não raras vezes penso se de facto eu fui perdoada...

terça-feira, agosto 22, 2006

Constatação ou o Milagre da multiplicação

Desde o dia 17 de Agosto que aumentou o numero de blogs femininos com teor erótico. Diários adormecidos e que após a publicação de uma reportagem na revista Sábado - que serviu apenas para dar a conhecer alguns blogs já existentes- resolveram surgir. Digo apenas, pois ao contrário do que se fala e escreve, as mulheres falam já há algum tempo com bastante à-vontade acerca dos seus desejos e fantasias. Somos nós as maiores clientes das sex-shops, locais onde nos mostramos, ao contrário daqui, que nos podemos esconder. Por isso, para quê pretextos de subita coragem para se falar de sexo, quando o principal motivo é muitas vezes ter os tão ansiados 15 minutos de fama?

segunda-feira, agosto 21, 2006

Hoje conto...(sobre o que ando a ler)


(...) matutou porque é que o que parece radioso e benigno ao meio-dia, assume tantas vezes um aspecto aterrador às três da manhã.(...)

(...) tenho perguntado a mim próprio porque reina o medo da noite. Após vinte anos dessas reflexões, acredito agora que os medos não brotam das trevas; pelo contrário, são como as estrelas: estão sempre ali, mas ofuscados pelo clarão do dia. (...)

"Quando Nietzche chorou" - Irvin D. Yalom

quarta-feira, agosto 16, 2006

Regresso


Terminam sempre quando estão no melhor, mas quanto a isso não há nada a fazer.
Agora preciso de me mentalizar que o trabalho está aqui todo à minha espera... Oh sina!!!
Faço com certeza parte da maioria absoluta de pessoas que não se pode dar ao luxo de ter como ganha pão um ofício prazeroso, embora esteja agradecida por ter aprendido tanto sobre várias áreas desde que estou onde estou.
Mas como não é o que gosto e o que gosto não está ao meu alcance, todos os anos durante as férias faço o balanço sobre o que mudar no regresso e concluo que me acomodo muito. Confesso que falo mais do que faço ( o que leva algumas pessoas que conheço a dizerem-me que só acreditam quando eu concretizar) e projectos pessoais que deixo a meio e nunca finalizo.
Mea culpa!
Neste regresso trago os mesmos sonhos que quero passar a viver, outros tantos que não passam disso mesmo, porque assim tem que ser.
Voltar a estudar, frequentar alguns workshops e vamos ver o que o futuro me reserva, pois o mau é eu sentir frequentemente os dias a passar e concluir (mais uma vez) que o tempo não volta para trás.