quinta-feira, junho 01, 2006

Tantos codigos

Dan Brown, um dos homens do momento por vários motivos: porque escreveu um livro que bate recordes, porque é acusado de plágio, porque tem o seu livro adaptado ao cinema e mais recentemente (li esta semana) porque usa um software especial de corrida para que ele apenas dite o que quer e o programa converta em palavras escritas (preguiçoso, é tão bom escrever).
Famoso também porque originou mais livros, muitos documentários, que fazem uma autopsia ao livro, cuscam os locais referidos no livro, testam se o vinagre destroi de facto o papiro e como não destroi e ainda por cima não estando o Graal onde ele diz, dizem os entendidos que afinal o senhor é falso, mentiroso, plagiador, etc.
E agora, das três uma: ou eu sou muito distraída e não reparei em mais obras que ramificaram tanto como o Codigo DaVinci, ou o gajo é um mau historiador, ou de facto anda muita gente a querer ganhar dinheiro com o sucesso alheio.
Alguém se dá ao trabalho de investigar desta forma outros livros – tirando o João Pedro George – ou é mesmo só inveja do sucesso alheio a gerar lucros a outros? Alguém testou se a vassoura do Harry Potter é mesmo mágia? Pois não... Alguém verificou a veracidade dos factos relatados nos livros do Stephen King? Xiça...
Não posso dizer que me desagrade ler os outros códigos, onde o humor reina, mas acho que todas estas “lapas” deviam agradecer a oportunidade de terem publicados livros que sem o original para comparar, não teriam a mesma graça. Acho até mesmo que deviam agradecer ao Dan a inspiração.
Eu agradeço-lhe, porque se não fosse ele, hoje não tinha escrito isto.
Obrigada Dan

7 comentários:

JPS disse...

É uma prespectiva interessante, é...

Cristina disse...

zuko: :)

mokomaori disse...

querida olivia, é sempre assim! é mais fácil pegar em algo criado por alguem (e com sucesso) e desenvolver alguma coisa apartir dai. é garantido. n se corre la muitos riscos e o sucesso ta garantido.o mais dificil foi o que o dan fez (se copiou ou nao isso ja é outra historia, mas ate prova em contrario o gajo criou aquilo..), ele criou e ganhou com isso.

ja reparaste como ha certos produtos que identificamos sempre com o nome da marca que foi a primeira e nao com o nome de marcas que surgiram depois ou mesmo com o tipo do produto?

"ó amori, chega-me ai o black and decker..", "chega o que?", "o berbequim gaja, das!!!!"

ora nem mais...bj

Cristina disse...

Mokomaori: pois, estás a ver, nem me lembrava dessa, ou do "cimbalino" (esta é no nuorte :)) "É bica, paaaa!"

maria disse...

Tu estavas inspiradinha estavas, estavas...eu li o livro e gostei muito. E um dia destes vou ver o filme:)

PS: Se o gajo copiou, copiou bem, o que também deve ser uma arte:)

E olha não é bica, nem cimbalino é café, meus caros, café...:)

Cristina disse...

maria: eu estava inspirada adonde??

Cristina disse...

maria (outra vez :)): eu gostei do livro e gostei do filme.
E obrigada pelo esclarecimento do "café" ( quem sabe sabe)