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A sensação ainda cá está. Aquela em que não me imagino com ninguém, porque ninguém tem de vir ocupar o lugar que eu tinha reservado eternamente no meu coração. Romantismo? Não sei, mas às vezes sinto-me antiquada, talvez até dependente. Sei que o meu coração tem capacidade para albergar outro inquilino. Pelo menos quero acreditar que sim. Tenho de acreditar. Mas sinto também que tenho de ser capaz de demonstrar amor quando o sinto, mais do que demonstrei, porque acredito, agora, que isso contribuiu muito para o definhar do meu casamento.

O melhor do mundo

São as crianças em geral e o meu filho em particular. Ontem fui incumbida por ele de lhe preparar 3 pequenos ramos de flores, para hoje puder levar para as suas amadas.

Três!! É um espectáculo! E hoje quando entrámos na escola, pude assistir ao nobre gesto da oferta, sob o olhar embaraçado das meninas...

Eu vs Eu

Nunca gostei muito de falar de mim, e quem me conhece mesmo muito bem sabe que é preciso eu estar no fundo do poço para deitar cá para fora as minhas maleitas emocionais. Puxam por mim, mas só saem as coisas boas. As más ficam cá dentro, como eu costumo dizer, para eu "resolver sozinha".
Reservo-me muito, o que nem sempre tem sido mau, mas agora está a ser péssimo, porque não consigo desabafar e sei que preciso.
Neste momento estou a tentar perceber se esta minha forma de estar é apenas reserva ou se sou, como já me chamaram, um bicho do mato...

Doces momentos

É bom sair daqui e quase conseguirmos ficar alheios à nossa realidade habitual. Os dias duram mais e passam-se melhor, mesmo que a viagem seja em trabalho. Há tempo para muita coisa, conhece-se outra gente e voltamos sempre diferentes. Seja qual for essa diferença que sentimos.